AVISO – Fase de Mitigação

AVISO – Fase de Mitigação

Portugal transita para a fase de mitigação da pandemia COVID-19 a partir desta Quinta Feira.

O que é a fase de mitigação?

Na fase de mitigação já está disseminada a transmissão comunitária do novo coronavírus e já não é possível descobrir a origem das cadeias de transmissão – ou seja, já há casos de Covid-19 já com origem no território nacional.

Podemos então nesse caso falar de uma epidemia ativa?

Nesse cenário, atingimos o nível 3 do sistema de alerta e resposta, onde as cadeias de transmissão já estão estabelecidas, e podem acontecer em ambientes abertos ou fechados.

O país passa assim a ter uma epidemia ou pandemia ativa, e as respostas são determinadas pela forma como evolui e estão em permanente atualização, face ao comportamento do vírus.

Porque se aciona outro nível de alerta?

As medidas de contenção já não são suficientes. A resposta passa a ser a mitigação dos efeitos do COVID-19 e a diminuição da propagação, com vista a minimizar a mortalidade até ao surgimento de uma vacina ou novo tratamento eficaz.

O que muda, e que cuidados devo ter?

Nesta fase é recomendada a utilização de máscaras, inclusive a quem não apresenta sintomas, em serviços de saúde ou em multidões.

Durante a mitigação, o isolamento dos doentes suspeitos ou confirmados, deve ser feito no domicílio ou instituição hospitalar referenciada, segundo a gravidade da doença e os cuidados necessários.

Como vão atuar os hospitais?

Os hospitais do SNS terão que admitir e tratar os doentes da sua área de referência, com suspeita ou confirmação de COVID-19.

O diagnóstico de rotina passa para os hospitais não pertencentes à Rede Laboratorial, com capacidade de internamento, incluindo o setor privado e social.

Todos os serviços de saúde devem ter a capacidade de lidar com um caso de COVID-19 ligeiro a moderado. Os casos graves devem ser geridos em ambiente hospitalar. Existe a possibilidade de abertura de serviços de ambulatório regionais, para doentes COVID-19.

Os hospitais podem rastrear doenças respiratórias aos doentes que dão entrada e mesmo aos visitantes. Todas as equipas das unidades de saúde, do público e do privado, assim como das Farmácias, devem saber como atuar perante um caso suspeito.

Qualquer meio de transporte do INEM tem de estar preparado para transportar um doente COVID-19.

Solicitamos que façam um esforço redobrado naquilo que são as regras de segurança, cumpram e respeitem ao máximo com as autoridades competentes e ordens emanadas.

A situação pode agravar se não formos capazes de restringir a nossa ação na via ao pública apenas ao básico e estritamente necessário.